Kevin Dasilva revisita Mariane para lembrar Renato Russo

O americano e morador do Rio de Janeiro, Kevin Dasilva, de apenas 19 anos, é um dos artistas convidados para revisitar a obra de Renato Russo no álbum Lançamentos – Rádio Intérprete, recém-lançado virtualmente aqui no portal, e em edição especial em CD para fãs e a mídia. Ele gravou sua versão para “Mariane”, canção composta originalmente em inglês por Renato Russo e inserida posteriormente no álbum “Uma Outra Estação”.

Produzida por Gilber T e Bruno Marcus no estúdio Tomba, a faixa traz uma nuance acústica, conta com um banjo usado de maneira moderna e inteligente no arranjo e finaliza com uma harmonia vocal muito interessante. Também mostra o inicio da trajetória de um interprete jovem – que é vocalista da banda Insense, que está na cena de bandas alternativas do Rio (https://goo.gl/ZlEWNF).

Kevin explica como chegou até o projeto. “O produtor Ronaldo Pereira me pediu uma demo e convidou para participar. Ele ouviu com os produtores artísticos do projeto a demo que gravei sozinho, no meu quarto, e aí me chamou para gravar o vocal pra valer, com a base instrumental do Bruno e do Gilber”, explicou Kevin. “Gosto de pensar que esta canção que me escolheu”, brinca.

O jovem interprete inicialmente ficou preocupado porque, ao gravar, estava se recuperando de uma gripe. “Mas ficou tudo ok, o resultado está ótimo. o Gilber me disse que eu tava mentindo sobre estar doente (brincando, óbvio)”, sinaliza Kevin.

Sobre sua relação com a música e com a obra deixada por Renato Russo, Kevin mostrou respeito. “Eu amei a música  na primeira vez que a ouvi. O canto do Renato na faixa é hipnotizante, especialmente quando ele canta uma linha de notas consecutivas, que ficam cada vez mais graves. Eu sendo bem mais jovem, acho que tenho a possibilidade de olhar para a obra do Renato Russo como um todo, de uma vez só. Fazendo isso eu percebi as fases, os estilos, as influências. A música dele é tão emocional que contagia e me fez desenvolver toda essa vontade de pesquisar mais sobre ele – e investigar a sua vida, em relação às suas músicas. Talvez só tenha me aprofundado tanto antes no trabalho dos Beatles”, encerra Kevin.